quarta-feira, 31 de março de 2010

Entrevista com Lutero



 
Esta é uma entrevista fictícia feita com o reformador alemão Martinho Lutero (1483-1546) na cidade de Wittenberg, no ano do lançamento da primeira edição da Bíblia por ele traduzida (1534).
Embora fictício, o texto é baseado na história. As respostas oferecidas pelo mais famoso vulto da Reforma Religiosa do século 16, que aparecem entre aspas, são da autoria dele mesmo e foram retiradas de seus próprios escritos, reunidos no volume 5 de “Martinho Lutero — Obras Selecionadas”, publicado no Brasil em 1995.
Nesta entrevista, o leitor perceberá que os problemas sociais de hoje são iguais aos da Europa de 500 e poucos anos atrás, inclusive na constatação de que os ricos tornam-se cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres, no Brasil, nos Estados Unidos e em quase todos os demais países. O entrevistado é chamado de “doutor” porque assim se dirigiam a ele. Seu doutorado em Escrituras Sagradas foi obtido na Universidade de Wittenberg em outubro de 1512, um mês antes de ele completar 29 anos.

Repórter – O doutor publicou o “Pequeno Sermão sobre a Usura”, no final de 1519, e o “Grande Sermão sobre a Usura”, no início do ano seguinte. Qual a diferença entre os dois tratados?

Lutero – Não fui eu quem os chamei de “pequeno” e “grande”. São duas edições de um mesmo opúsculo. A única diferença entre um e outro é que o tratado de 1520 é uma reedição consideravelmente ampliada do tratado anterior. A segunda edição do “Sermão sobre a Usura” foi lançada por causa da repercussão que o escrito teve aqui em Wittenberg e em Leipzig.

Repórter – Qual era a sua idade na época?

Lutero – Eu tinha acabado de completar 36 anos. Era professor de Bíblia na Universidade de Wittenberg e ainda não havia sido excomungado pelo papa.

Repórter – O que o levou a escrever sobre comércio e usura?

Lutero – Desde a metade do século passado, está havendo uma grande expansão da manufatura, principalmente na fabricação de armas, tecidos, vidros e metais. O acúmulo de capital experimenta um crescimento enorme. Com a descoberta e a colonização do Novo Mundo, o comércio tem se expandido descontroladamente. O que se vê hoje é o empobrecimento progressivo de famílias com rendimentos modestos e o enriquecimento excessivo de poucos. A poderosa casa bancária dos Fugger, em Augsburgo, por exemplo, está financiando a invasão e a conquista da América. Foram eles quem bancaram a candidatura de Carlos V, sucessor do imperador Maximiliano I. “É preciso saber que, em nossos dias, a ganância e a usura não apenas se instalaram imensamente em todo o mundo, mas que alguns também se atreveram a descobrir alguns subterfúgios sob os quais podem praticar livremente sua maldade sob o manto da justiça. Chegamos quase ao ponto de já não fazermos mais nenhum caso do santo Evangelho. Escrevi esses sermões e outros, porque é necessário que, nestes tempos perigosos, cada qual se previna e proceda com discernimento no trato com bens temporais, observando com atenção o Evangelho de Cristo, nosso Senhor.”

Repórter – O doutor crê que esses sermões sobre a usura vão surtir algum efeito?

Lutero – “Creio até que este meu escrito será quase em vão, uma vez que a desgraça se instalou profundamente e tomou conta em toda parte. No entanto, tenho sido solicitado e exortado a tratar destas questões financeiras e pôr a descoberto algumas delas — embora muitos preferissem que não o fizesse — para que pelo menos alguns, por menor que seja o número, sejam resgatados da voragem e goela da ganância. Provavelmente alguns que pertencem a Cristo, preferem ser pobres com Deus a serem ricos com o diabo, como diz o Salmo 37.16. Por amor a esses, portanto, precisamos falar.”

Repórter – O doutor está afirmando que o cristão não deve exercer a profissão de comerciante?

Lutero – “Não se pode negar que comprar e vender são atividades necessárias. Não podem ser dispensadas, mas podem ser praticadas de forma cristã, especialmente em relação às coisas necessárias e honrosas. Os patriarcas venderam e compraram gado, lã, cereais, manteiga, leite e outros bens. São dádivas de Deus, que Ele concede da terra e reparte entre os seres humanos. No entanto, o comércio exterior, aquele que traz mercadorias de Calcutá, da Índia e de outros lugares estrangeiros, não deveria ser permitido. Esse comércio traz seda preciosa, ourivesaria e especiarias, que somente servem de ostentação e não têm utilidade, sugando o dinheiro do país e das pessoas.”

Repórter – No seu modo de entender, existe alguma regra que disciplina a ganância?

Lutero – “Os comerciantes têm uma regra comum entre si, que é seu lema principal e fundamento de todo negócio. Eles dizem: “Posso vender minha mercadoria tão caro quanto puder”. Acham que este é um direito deles. Aí se dá espaço à ganância e se abrem todas as portas e janelas para o inferno. Desta maneira o comércio não pode fazer outra coisa, senão pilhar e furtar as posses dos outros. A regra não deveria ser: ‘Posso vender minha mercadoria tão caro quanto puder ou quiser” mas “Posso vender minha mercadoria tão caro quanto eu devo ou quanto é correto e justo’. A forma mais adequada e segura seria que a autoridade governamental nomeasse pessoas sensatas e honestas que avaliassem todos os tipos de mercadoria quanto a seus custos e estabelecessem, a partir daí, o preço máximo que elas deveriam custar. Nós, alemães, porém, temos que beber e dançar e não podemos dedicar-nos à elaboração de tal regulamentação.”

Repórter – No “Sermão sobre a Usura”, o doutor condena a prática da fiança, pela qual alguém abona uma obrigação alheia. Pode comentar o assunto?

Lutero – “Mesmo que a fiança pareça isenta de pecado e uma virtude de amor, ela geralmente arruína muitas pessoas, infligindo-lhes prejuízo insuperável. O rei Salomão proibiu essa prática em diversas ocasiões, como se pode ver em Provérbios (6.1-5; 20.16; 22.26 e 27.13). A Escritura prescreve que não se deve confiar em pessoa alguma, nem fiar-se nela, mas somente em Deus. Pois a natureza humana é falha, frívola, mentirosa e incerta, como diz a Escritura e como também a experiência o ensina diariamente.”

Repórter – O doutor nunca se tornou fiador de alguém?

Lutero – Bem, lembro-me de ter sido fiador de algumas pessoas necessitadas que obtiveram crédito na caixa comunitária em Wittenberg. Por causa disso cheguei a dever 100 florins no ano de 1527. Fui obrigado a penhorar três taças pelo valor de 50 florins. Aflito, pedi desculpas a Deus pela minha imprudência e roguei que Ele me libertasse novamente.

Repórter – 100 florins é muito dinheiro?

Lutero Com menos da metade desse valor eu posso comprar um terreno na periferia de Wittenberg. Nós, professores da universidade, estamos ganhando entre 100 e 200 florins por ano.

Repórter – O doutor declara que o comércio está cheio de “diversos expedientes malignos” e “truques financeiros perniciosos”. Pode explicar melhor?

Lutero – Nada me custa “relatar aqui algumas dessas espertezas e fraudes que eu mesmo observei, ou que me foram denunciadas por corações bons e honestos. Em primeiro lugar, alguns não têm problema de consciência em vender sua mercadoria mais cara a prazo do que à vista. Eles nem aceitam vender mercadoria à vista, mas apenas a prazo, só para terem lucro maior. Em segundo lugar, existem aqueles que vendem sua mercadoria acima da cotação da praça. Elevam os preços só porque sabem que essa mercadoria não existe mais na região ou dentro de pouco não mais será fornecida. Eis aí um olho malicioso da ganância, que se fixa na necessidade do próximo, não para supri-la, mas somente para aproveitar-se dela e enriquecer-se com o prejuízo do próximo. São todos uns ladrões, assaltantes e agiotas públicos. Também existem os que compram todo o estoque de algum bem ou mercadoria numa região ou numa cidade para tê-lo em seu exclusivo poder e então fixar o preço, elevá-lo e vender tão caro quanto queiram ou possam. Quando não conseguem estabelecer seu monopólio, porque há outros que também dispõem da mesma mercadoria e dos mesmos bens, eles passam a oferecer sua mercadoria tão barato, que os concorrentes não conseguem acompanhar, forçando-os assim a deixar de vender ou a se arruinarem, vendendo tão barato quanto aqueles. Na verdade, não haveria necessidade de relatar esses abusos, mas eu os incluo para que se veja quanta malandragem existe nos negócios comerciais, e para que todos saibam o que se passa no mundo e se acautelem contra essa categoria perigosa.”

Repórter– O mesmo Salomão, que o doutor citou há pouco, condena as balanças desonestas e os pesos adulterados (Pv 11.1; 20.23). Há esse problema na Alemanha?

Lutero – “Não há mercadoria da qual não se saiba tirar vantagem na medida, na contagem, na vara métrica, no volume ou peso. Às vezes dão uma cor que ela não tem por si mesma. É uma fraude atrás da outra. Até falência fraudulenta existe. Os que a cometem costumam se esconder num convento até a poeira assentar. Tudo fede a ganância, tudo está afogado e mergulhado num grande mar de lama. Já não tenho mais esperanças de que se possa melhorar tudo isso. Na verdade, tudo está tão sobrecarregado com maldade e fraudes, que deixa de ser sustentável a longo prazo, tendo que ruir por si mesmo.”

Repórter – Quem rouba mais: os ladrões de estrada ou os comerciantes desonestos?

Lutero – “Os comerciantes roubam todo o mundo diariamente enquanto um cavaleiro pirata assalta um ou dois uma ou duas vezes por ano.”

Repórter – E o governo não faz nada?

Lutero– “Reis e príncipes deveriam cuidar disso e coibi-lo com justiça rigorosa. Porém ouço que eles são farinha do mesmo saco. As coisas acontecem como em Israel na época do profeta Isaías: ‘os seus chefes são bandidos, cúmplices de ladrões, todos eles gostam de suborno, correm atrás de presentes’ (Is 1.23). Enquanto isso mandam enforcar ladrões que furtam um ou meio florim, e transitam com aqueles que saqueiam o mundo inteiro e roubam mais que todos os outros. Assim se confirma o adágio: ‘Os ladrões graúdos enforcam os miúdos’. Ou, como dizia o senador romano Catão: ‘Os ladrões pequenos estão em grilhões nas cadeias, mas os ladrões notórios trajam ouro e seda’.”

Repórter – Como vivem os pobres hoje na Alemanha?

Lutero – Nossas cidades estão sendo invadidas por mendigos itinerantes em busca de auxílio de instituições de previdência social urbanas e eclesiásticas. Os pobres querem pelo menos a oportunidade de esmolar num meio com maior concentração urbana. Desde o final do século passado, as cidades européias vêm sofrendo as conseqüências do crescente empobrecimento de um contigente considerável da população.

Repórter– O doutor espera algum juízo da parte de Deus?

Lutero – “Deus fará o que diz através do profeta Ezequiel: ‘Como se ajunta prata, cobre, ferro, chumbo e estanho dentro de uma fornalha e se atiça o fogo para derretê-los, assim vos ajuntarei no furor da minha cólera e vos colocarei dentro para vos fundir’ (Ez 22.20). Deus fundirá príncipes e negociantes, um ladrão com o outro, como chumbo e estanho, como quando se incinera uma cidade, de modo a não sobrarem nem príncipes nem comerciantes. Tudo isso, temo eu, está prestes a acontecer, porque, de qualquer forma, sequer estamos pensando em nos corrigirmos, por maior que seja o pecado e a injustiça. Assim ele também não pode deixar impune a injustiça. Sei muito bem que o que estou dizendo não vai agradar. Talvez ignorem tudo e continuem do jeito que são. Eu mesmo, porém, estou desculpado e fiz minha parte, para que, quando Deus vier com o açoite, se enxergue que o merecemos com justiça. Se com isso eu tiver instruído ao menos uma alma, resgatando-a da voragem, não terei trabalhado em vão.”

Repórter – No início desta entrevista o doutor fez menção da casa bancária de um certo Fugger, de Augsburgo. Quem é ele?

Lutero – Jacó Fugger nasceu 24 anos antes de mim. Ele enriqueceu a partir de empreendimentos no setor da mineração de prata e cobre nas regiões do Tirol e da fronteira húngaro-eslovaca. Fugger provocou a falência das empresas de extração de cobre e as comprou por preço irrisório. Colocou em situação de dependência os governantes desses territórios, financiando seus empreendimentos. Ao morrer, em 1525, deixou cerca de 2 milhões de florins. Parte desse dinheiro tem sido usada por seu sobrinho Anton Fugger para bancar expedições de invasão, conquista e colonização por europeus na América do Sul, México e Índia, empreendimentos que têm trazido, em alguns casos, lucros de até mil por cento.

Referências:
Martinho Lutero — Obras Selecionadas. vol. V. Tradução de Walter O. Schlupp, Ilson Kayser e Walter Altmann. (Editora Sinodal e Concórdia Editora). Catecismo Menor de Martinho Lutero. 6. ed. (Editora Sinodal).

Fonte: http://www.ultimato.com.br

1º João, 2º João & 3º João



1º João (1Jo)
Autor: Apóstolo João
Data: Cerca de 90 dC

Autor e Receptores


Embora esta carta seja anônima, seu estilo e vocabulário indicam claramente que foi escrita pelo autor do Evangelho de Jo. Evidências internas também apontam João como o autor, e o antigo testemunho atribui, com unanimidade, a carta a ele.
A falta de especial dedicação e saudação indicam que a carta foi circular, provavelmente enviada à igrejas perto e Éfeso, onde João passou seus últimos dias.

Data


O peso de uma tradição antiga e forte sobre João ter passado seus últimos anos em Éfeso, junto com o fato do tom dos escritos sugerirem que se trata de um produto de um homem madura que passou por experiência espiritual profunda, apontam uma data próxima ao final do séc. I. Além disso, o caráter da heresia combatida na carta aponta para a mesma época, cerca de 90 dC.

Ocasião e Objetivo


João declara ter escrito para dar garantia da vida eterna àqueles que Crêem “no nome do Filho de Deus (5.13). A incerteza de seus leitores sobre sua condição espiritual foi causada por um conflito desordenado com os mestre de uma falsa doutrina. João refere-se ao ensinamento como enganosos (2.26; 3.7) e aos mestre como “falsos profetas” (4.1), mentirosos (2.22) e anticristos (2.18,22; 4.3). Eles um dia tinha estado com a igreja, mas tinha se afastado (2.19) e tinha se “levantado no mundo” (4.1) para propagar sua perigosa heresia.
Heresia era um precursor do gnosticismo do séc. II, que ensinava que a matéria era essencialmente ruim e o espírito era essencialmente bom. O ponto de vista dualista fez com que os falsos mestres negasse a encarnação de Cristo e, portanto, a ressurreição. O verdadeiro Deus, ensinavam eles, nunca poderia habitar um corpo material de carne e sangue. Portanto, o corpo humano que Jesus supostamente possuiu não era real, mas apenas aparente. João escreveu vigorosamente contra esse erro (2.22-23; 4.3).
Eles também ensinavam que, como o corpo humano era um simples invólucro para o espírito interior, e como nada que o copo fizesse poderia afetar o espírito interno, as distinções éticas pararam de ser relevantes. Portanto, eles não tinham pecado, João responde esse erro com indignação (2.4,6,15-17; 3.3,7,9-10; 5.18).
“Gnosticismo” é uma palavra derivada do grego gnosis, que significa “conhecimento”. Mais tarde, os gnósticos ensinavam a salvação através de esclarecimento mental, que acontecia somente para iniciados da elite espiritual, e não aos cristãos comuns. Em virtude disso, eles substituíram a fé pelas buscas espirituais e exaltaram a especulação mais do que os dogmas básicos do evangelho. Mais uma vez João reagiu energicamente (2.20,27), declarando que nãohá revelação particular reservada para alguns poucos intelectuais, e que todo o corpo de crentes possui a doutrina apostólica.
O objetivo de João ao escrever, então, era expor a heresia dos falsos mestres e confirmar a fé dos verdadeiros crentes.

Características


Existem grandes semelhanças entre eo Evangelho de Jo e 1Jo. O tom da epístola é amigável e paterna, refletindo a autoridade que a idade e o apostolado trazem. O estilo é informal e pessoal, revelando o relacionamento íntimo do apostolo com Deus e com o povo de Deus.

Conteúdo


Em primeiro lugar, João ressalta os temas do amor, luz, conhecimento e vida em suas advertências contra a heresia. Esses elementos repetem-se por toda a carta, sendo o amor a nota dominante. Possuir amor é evidência clara de que uma pessoa é cristã, e a falta de amor indica que a pessoa está nas trevas (2.9-11; 3.10-23; 4.7-21).
João afirma que Deus é a luz, e a comunhão com ele faz com que as pessoas caminhe em verdadeira comunhão com outros crentes. A comunhão com Deus e os irmãos permite que as pessoas reconheçam através da unção de Deus, a falsa doutrina e o espírito do anticristo.
A comunhão com Deus exige que se caminhe na luz e se obedeça aos mandamentos de Deus (1.6-7; 2.3,5). Aquele que “pratica justiça é justo, assim como ele é justo” (3.7), enquanto “qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus” (3.10). O amor ao Pai e o amor ao mundo são totalmente incompatíveis (2.15-17), e nenhuma pessoa nascida de Cristo tem o hábito de praticar o pecado (3.9; 5.18). Cristo é antítese do pecado, e ele se manifestou para tirar os nossos pecados (3.5).
O cap. 4 continua com o tema da identificação dos espíritos rivais - falsos profetas que saíram para o mundo (v.1). A fim de testar os espíritos, nos devemos encontrar quem eles reconhecem como salvador e senhor. Todos os espíritos que não reconhecem que Jesus é Deus em carne não é de Deus (v.3).
A epístola termina com o testemunho de Jesus, o Filho de Deus. Jesus é aquele que veio. O título técnico do Messias é “aquele que havia de vir” ou “aquele que veio” (Mt 11.3; 1Jo 5.6). João o identifica como aquele que veio pela água e pelo sangue, o Deus que veio e habitou entre nós, a palavra que tornou-se carne.

Cristo Revelado


João enfatiza tanto a divindade quanto a humanidade de Jesus, declarando que Deus entrou completamente na vida humana através dele. Um teste do Cristianismo é a crença correta sobre a encarnação (4.2,15; 5.1).
Jesus é nosso advogado junto ao Pai (2.1). O pecado não combina com a vida de um cristão; mas, se ele pecar, Jesus defende seu caso.
Jesus é a propiciação pelos nossos pecados (2.2; 4.10).
Jesus também é o nosso Salvador, enviado por Deus para nos resgatar do pecado (1.7; 3.5; 4.14). Apenas através dele podemos alcançar a vida eterna (5.11,12).
João apresenta a segunda vinda de Jesus como um incentivo para que permaneçamos firmes na fé (2.28), e ele oferece a garantia de que nossa completa transformação à semelhança de Cristo acontecerá no momento de sua volta.

O Espírito Santo em Ação


João descreve um ministério triplo do ES nesta carta. Em primeiro lugar, o dom do Espírito que nos assegura que em nosso relacionamento com Cristo, tanto ele é fiel a nós (3.24) como nós somos fiéis a ele (4.13). Em segundo lugar, o ES testemunha a realidade da encarnação (4.2;5.6-8). Em terceiro, o Espírito guia os verdadeiros crentes a uma completa realização da verdade em relação a Jesus, que eles podem se opor com sucesso aos heréticos que negaram esta verdade (2.20; 4.4).

Esboço de 1º João

I. A encarnação 1.1-10

Deus tornou-se carne na forma humana 1.1-4
Deus é luz 1.5-10

II. A vida de Justiça 2.1-29

Caminhada na luz 2.1-7
Advertindo contra o espírito do anticristo 2.18-29

III. A vida dos filhos de Deus 3.1-4.6

Justiça 3.1-12
Amor 3.13-24
Crença 4.1-6

IV. A fonte do amor 4.7-21
V. O triunfo da Justiça 5.1-5
VI. A garantia da vida eterna 5.6-12
VII. Certeza cristãs 5.13-21

Fonte: Bíblia Plenitude

2º João (2Jo)
Autor: Apóstolo João
Data: Cerca de 90 dC

Autor e Receptores


João dirige esta segunda epístola para a “senhora eleita e seus filhos”, indicando que a receptora era uma mulher cristã cujos filhos perseveravam na fé (v.4). Ele até inclui saudações de suas sobrinhas e sobrinhos (13). A partir da designação que João lher dá no verso 1 (gr eklekt Kyria), muitos comentarista especularam sobre seu nome pessoa, sugerindo títulos como “a Kyria eleita”, “a senhora Elcta” e “Electa Kyria”. Outros sugerem que a designação não denota uma pessoa em si, mas trata-se da personificação de uma igreja local. “Seus filhos” sãos os membros da igreja, e os “filhos” da “irmã eleita” são membros da igreja do lugar onde João está escrevendo. Uma conclusão definitiva parece inatingível, e a pergunta continua em aberto.

Data


O peso da evidência de João ter escrito as três cartas levando seu nome aponta para cerca de 90 dC.

Ocasião e Objetivo


2Jo se preocupa com a relação da verdade cristã com a hospitalidade estendida àqueles mestres que viajam de igreja para igreja. Normalmente se abusava de tal hospitalidade. Os falsos mestres, provavelmente do mesmo grupo que é tratado em 1Jo, estavam confundindo a comunhão dos crentes. Portanto, João deu instruções sobre quais mestres itinerantes acolher e quais recusar. Os verdadeiros Cristãos, que podiam ser reconhecidos pela ortodoxia de sua mensagem (v.10), são dignos de ajuda; mas os mestres heréticos, especialmente aqueles que negavam a encarnação (v.7) devem ser rejeitados.

Conteúdo


João estimula a “senhora eleita” a continuar mostrando hospitalidade, mas também adverte a previne contra o abuso da comunhão cristã. Por toda a epístola, ele ressalta a verdade como a base e prova da comunhão . Em especial, ele insiste em uma crença correta levando em consideração a encarnação de Cristo, e acusa aqueles que rejeitam essa realidade de terem ido além da doutrina de Cristo (v.9). Ele incita os leitores a ficarem perto de Cristo, mantendo-se fiéis na verdade.

Cristo Revelado


João apresenta tanto a divindade de Cristo (v.3) quanto sua humanidade (v.7). Qualquer pessoa que negue a verdade fundamental relacionada à Pessoa divino– humana de Cristo não tem a Deus (v.9). João encara a comunhão como uma característica distintiva da vida cristã, mas não deixa dúvidas de que a comunhão cristã é impossível onde a doutrina apostólica da Pessoa e obra de Cristo seja negada ou comprometida.

O Espírito Santo em Ação


Embora a epístola não mencione especificamente o ES, seu ministério é evidente, especialmente ao prestar testemunho à verdade relacionada à Pessoa de Cristo. O Espírito permite que o verdadeiro crente saiba distinguir os falsos mestres e “perseverar na doutrina de Cristo.”

Esboço de 2º João

Introdução 1-3
I. Elogio pela lealdade passada 4
II. Exortações 5-11

Para amar o próximo 5-6
Para rejeitar o erro 7-11

Conclusão 12-13

Fonte: Bíblia Plenitude

3º João (3Jo)
Autor: Apóstolo João
Data: Cerca de 90 dC

Autor e Receptores


Tanto em 2Jo quanto em 3Jo, o escritor se autodenomina “o ancião”, sugerindo que era mais velho do que os outros cristãos e que seu conhecimento pessoal da fé foi muito além do deles. A evidência mais forte é que todas as três epístolas de João foram escritas por um mesmo autor.
Não se sabe nada sobre o “amado Gaio” ale´m do caloroso tributo que João presta a ele no início desta carta. Gaio era um nome comum no mundo romano, e o NT menciona um Gaio em Corinto ( Rm 16.23; 1Co 1.14), na Macedônia (At 19.29) e em Derbe (At 20.4). Não há nenhuma evidência para associar Gaio de 3Jo com qualquer desses homens. Evidentemente, ele era líder de alguma igreja na Ásia.

Data


João era madura tanto em anos quanto em experiências quando escreveu esta carta junto com 2 Jo perto do fim de sua vida por volta de 90 dC.

Ocasião e Objetivo


Enquanto em 2 Jo os heréticos itinerantes estavam perturbando a fé dos cristãos, nesta carta os genuínos mestres da verdade estão fazendo um circuito de igrejas. Na carta anterior, João proibiu a hospitalidade para os falsos mestres; aqui ele estimula a hospitalidade. Entretanto, Diótrefes, uma pessoa dominante em uma das igrejas, se opôs-se à autoridade de João. Além disso, ele recusou hospitalidade aos missionários viajantes e proibiu os outros de recebê-los, excomungando-os quando eles o faziam. João escreveu para estimular Gaio em sua generosidade para repreender Diótrefes por sua conduta nada caridosa.

Conteúdo


Ao cumprir se objetivo, João descreve três personalidades. A primeira é Gaio, que demonstrou sua fé cristã através de sua generosa hospitalidade, mesmo a estranhos. Segunda é Diótrefes, cujo orgulho egoísta estava rompendo a harmonia da comunhão. Terceira é Demétrio, cuja vida exemplificava a fidelidade cristã e era digna de imitação. Esses três homens possuem testemunhos positivos e negativos para relacionamentos adequados entre os irmãos.

Cristo Revelado


João apresenta Jesus como a verdade na qual devemos caminhar. A devoção a ele motiva verdadeiros mestres em seu serviço itinerante (v.7). As vidas de Gaio e Demétrio harmonizavam exatamente com a doutrina de Cristo e forneceram forte testemunho ao poder de seu amor. Por outro lado, o comportamento de Diótrefes mostra um acentuado contraste com a verdadeira vida em que Cristo deve ser o primeiro em todas as coisas.

O Espírito Santo em Ação


Esta carta não se refere diretamente ao ES, mas seu ministério é aparente por toda a mensagem, especialmente ao permitir que os crentes “caminhem na verdade” e autorizando os missionários itinerantes em seu ministério. O fruto do Espírito é evidente nas vidas de Gaio e Demétrio.

Esboço de 3º João

Saudação 1
I. Mensagem a Gaio 2-8

Oração por sua Saúde 2
Recomendação para a adesão à verdade 3-4
Recomendação para sua hospitalidade 5-8

II. Condenação à arrogância de Diótrefes 9-11
III. Elogio a Demétrio 12
Conclusão 13-14

Fonte: Bíblia Plenitude & Site Vivos

terça-feira, 30 de março de 2010

John Wesley



John Wesley (1703-1791) - Biografia
A importância da vida e mensagem de John Wesley é bem conhecida. Não é exagero dizer que impactou profundamente a história da Inglaterra e da América.

Em 28 de junho de 1703 nascia em Lincolnshire, na Inglaterra, o fundador da Igreja Metodista Wesleyana: John Wesley, cuja esposa chamava-se Susanna, era o 12º dos dezenove filhos do reverendo Samuel Wesley, um pároco de Epworth. Quando completava seis anos, quase perdeu a vida num incêndio à noite, provocado por um grupo de malfeitores. O fogo se alastrava no teto de palha da paróquia onde eles moravam, começando a estilhaçar brasas sobre as camas. Subitamente, Hetty Wesley, um dos irmãos menores, acordou assustado e correu até o quarto de sua mãe. E logo todo mundo estava em pé, tentando conter o domínio das chamas, enquanto a pequena criada, agarrando o bebê Charles nos braços, chamava as crianças para um lugar mais seguro. A essa altura, Twice Susanna Wesley forçava a porta contra as costas, numa tentativa desenfreada de proteger-se.
A família finalmente conseguiu sair de casa e, apavorada, reuniu-se no jardim, pois descobrira que o pequeno Jeckie havia ficado lá dentro dormindo. Voltaram correndo, mas era tarde: a escada estava em cinzas e tornava impossível resgatá-lo. O rapaz chegou até aparecer na janela, porém não podiam segurá-lo, visto que a casa ficava no segundo piso. Todavia, um pequeno homem pulou sobre o largos ombros do pai de Wesley e, num esforço desmedido, conseguiu salvar a criança.


Um Estudante de Cristo
Conseqüentemente, uma profunda ternura passou a residir no coração de Jackie que, mesmo depois de homem, considerava que havia escapado aquela noite porque Deus tinha um propósito muito especial em sua vida. Várias vezes ele chegou a comemorar este dia em seu diário secreto que escreveu: “Arrancado das Chamas”.
Seis anos depois, em Charter House School, Jeckie matriculou-se na Universidade em Oxford, tornando-se um estudante da igreja de Cristo. Quatro anos mais tarde graduou-se em bacharel de artes e em 1726 foi eleito acadêmico do Colégio Lincoln.
Enquanto John Wesley era ordenado ao ministério e ajudava o pai em casa, Charles, o irmão mais novo, organizava em Oxford um pequeno grupo de estudantes para orações regulares, estudos bíblicos e outros serviços cristãos. O Clube Santo, como era chamado, incluía vários integrantes, que, mais tarde, tornaram-se pioneiros de um avivamento, ocorrido no século XVIII, destacando-se, entre outros, George Whitfield.
Obedecendo ao Senhor, John Wesley viajou para colônia em Georgia, como capelão, em 1736. Charles nesta época era secretário do governador e o piedoso trabalho em Georgia, embora com muitas lutas, teve sucesso mais tarde. O reverendo George Whitfield, depois de visitar a sede do movimento, escreveu: “O eficiente trabalho de John Wesley na América é impressionante. Seu nome é muito precioso entre o povo, pois tem edificado as fundações que, espero, nem homens nem demônios a abalem”.


Aprendendo a Confiar
Em contato com German Moravian Christians na América, Wesley questionava sobre as verdades cristãs. Sabia muito bem que o êxito de seus trabalhos estava nas mãos de Deus e, por isso, começou a buscá-lo em oração. Não demorou muito tempo e, em 24 de maio de 1738, acabou encontrando a resposta quando, de volta para a Inglaterra, resolveu registrar tudo quanto acontecera naquele dia: “A tarde, visitando a sociedade em Aldersgate Street, li o ‘Prefácio da epístola aos Romanos’ na versão de Lutero, cujas palavras tocaram-me profundamente. Senti meu coração bater fortemente. E, desde aquele momento, aprendi a confiar em Cristo como meu Salvador. Estou seguro de que os meus pecados estão perdoados. Me salvei da lei do pecado e da morte”. Esta experiência mudou o rumo da vida de Wesley que, a partir daquele momento, passou a ser uma nova criatura, sendo consagrado o maior apóstolo da Inglaterra.
John Wesley começou o trabalho de pregação ao ar livre quando viajava para Bristol a fim de ajudar George Whitfield, que na época era conhecido como o mais eloquente pregador da Inglaterra. Wesley, a princípio, rejeitou a idéia, mas uma vez convencido da vontade de Deus, acabou se tornando mais famoso que Whitfield. Viajava 11 quilômetros por ano. Experimentou os mais cruéis sofrimentos e oposições em toda sua vida. Estava frequentemente em perigo.
Embora fosse sábio e proeminente, o itinerante evangelista era um homem simples e executou muitas obras sociais. As suas poderosas mensagens muito influenciaram a igreja que, no ano de 1739, adquiriu uma sede para o movimento protestante, que crescia vertigiosamente. Comprou uma casa de fundição em ruínas, na cidade de Moofield, e transformou-a num templo. O prédio passou por uma rigorosa reforma que custou, na época, 800 libras (quantia superior ao da compra que foi de 115 libras), mas valeu a pena. Depois de pronta, a capela passou a comportar cerca de mil e quinhentas pessoas.
Era o primeiro edifício metodista em Londres, onde a verdadeira doutrina de Cristo era proclamada. Pessoas sedentas por ouvir a gloriosa mensagem do evangelho cruzavam todos os domingos a escuridão das estradas de Moorfield com lanternas, para ouvir os ensinamentos de Wesley. O prédio dispunha de sala de reuniões, com capacidade para 300 pessoas, sala de aula e biblioteca.
Mais tarde, John Wesley instalou a sua própria casa na parte superior da capela, onde passou a morar com a sua família. Em 1746, abriu um centro de atendimento médico e escola gratuitos, com capacidade para 60 estudantes, contratou farmacêutico, cirurgião e dois professores e, em 1748, alugou uma casa conjugada para refugiar viúvas e crianças.
Muitos foram os patrimônios conseguidos pela igreja durante os 40 anos do movimento metodista em Moorfield, organizada por John Wesley. Entretanto, devido a expiração do contrato imobiliário, a sede teve de mudar-se para um outro lugar.
Próximo dali, em City House, encontrava-se um vasto campo onde jaziam os túmulos de Bunhill Field e o de sua esposa Sussana Wesley. Um lugar de pântanos, recentemente aterrado, onde foi construída a catedral de Saint Paul. Havia também no local algumas pedras de moinho, utilizadas para moer milho trazido do Thames, que era transformado em trigo.
John Wesley alugou quatro mil metros quadrados destas terras em 1777 para construir a nova capela. E, finalmente, em 21 de abril do mesmo ano, sob forte chuva, lançou a pedra fundamental, com a seguinte gravação: “Provavelmente, esta pedra não será vista por algum olho humano, mas permanecerá até que a terra e o trabalho sejam consumados”. Naquele dia, Wesley improvisou um púlpito sobre a pedra e pregou em Nm 23.23.


A Recompensa
Em 1 de novembro de 1778, dezoito meses depois, no Dia de Todos os Santos, a capela estava próxima de ser aberta para a adoração pública. Apesar dos ventos das dificuldades (além de ter contraído muitas dívidas, os trabalhadores tiveram as ferramentas roubadas), Deus recompensou grandemente o esforço de Wesley, levantando voluntários dentre os membros. O rei George III, por exemplo, doou mastros de navios de guerra para o suporte das galerias.
Conta a história que um certo dia Wesley ficou de um lado do templo e Taylor, um dos cooperadores do outro, com os chapéus nas mãos, e conseguiram arrecadar 7 libras; o suficiente para a conclusão das obras. Toda a galeria foi coberta com gesso e os bancos de madeira de carvalho, doadas pelas igrejas da América, Canadá, Sul da África, Austrália, Oeste da Índia e Irlanda. As janelas vitrificadas, as impressões no teto foram trabalhados no estilo Adams (réplica antiga), e a casa de Wesley construída num pátio em frente à capela. Estas raridades, depois de reformadas em 1880, no centenário da morte de Wesley, memorizam as epopéias deste bravo soldado de Cristo.


Sua Morte
Mesmo depois de velho quase cego e paralítico, John Wesley continuava pregando em City Road e Latherhead. E, quando percebeu que sua vida estava chegando ao fim sentou-se numa cama, bebeu um chá e cantou:
“Quando alegre eu deitar este corpo e minha vida for coroada de bênção, quão triunfante será o meu fim! Eu glorificarei a meu Criador enquanto tenho fôlego; E, quando a minha voz se perder na morte, empregarei minhas forças; em meus dias o glorificarei enquanto tiver fôlego até o fim de minha existência”.
Wesley foi enterrado no Jardim-túmulo, em frente à capela em City Road, sob as luzes das lanternas, na manhã de 2 de março de 1791. Morreu com os olhos abertos e balbuciando a seguinte palavra: “Farwell” (adeus). Cerca de 10 mil pessoas acompanharam o funeral. E a lápide até hoje indica o significado histórico: “À memória do venerável John Wesley: o último companheiro do Lincoln College, Oxford…”

Fonte: Revista Obreiro Aprovado (Fev/Mar 1996).
—————————————-
A importância da vida e mensagem de John Wesley é bem conhecida. Não é exagero dizer que impactou profundamente a história da Inglaterra e da América, com efeitos diversos em toda a sociedade, sem falar da revolução no cristianismo frio e formal da Igreja Anglicana.
Porém, no final do seu ministério, Wesley não estava muito satisfeito com os próprios seguidores metodistas. Seu coração ardente e radical já percebia os sinais de acomodação e adaptação do novo movimento.
A seguir, um trecho de um dos seus sermões, onde exerce sua função de despertar e alertar aqueles que deveriam estar na vanguarda do mover de Deus:
“Acaso não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?” (Jr 8.22).
Por que o cristianismo tem feito tão pouco bem no mundo? … Não foi designado, por nosso todo sábio e todo-poderoso Criador, para ser o remédio para o mal da corrupção universal da natureza humana? … Entretanto, a doença ainda permanece com pleno vigor: maldade de toda espécie, vícios e hábitos impuros, interiores e exteriores, em todas as suas manifestações, ainda dominam por toda a face da terra.
A seguir, Wesley discorre sobre as áreas do mundo ainda não alcançadas pelo cristianismo, sobre as regiões islâmicas e pagãs, mostrando que lá o cristianismo ainda não pôde influenciar as pessoas e transformá-las. Mas, ele pergunta, e quanto aos países “cristãos”? Certamente ali encontraremos uma situação diferente. Infelizmente, não é o que se pode constatar. Teremos sorte se não descobrirmos que o comportamento geral nestes países é pior do que naqueles onde ninguém conhece o cristianismo. A massa da população é cristã apenas no nome, não conhece realmente o cristianismo, nem sabe o que é. Pelo contato pessoal que teve, na Inglaterra e em outros países, com católicos, protestantes ou ortodoxos, Wesley afirma que a maioria é totalmente ignorante, tanto em relação à teoria, como à prática, do cristianismo; sem conhecer, nem ao menos os primeiros princípios, perecem por falta de conhecimento. Mesmo nos países mais afetados pela Reforma, naqueles onde se esperaria achar grandes números de cristãos praticantes e bíblicos, entre dez freqüentadores de igrejas, entre dez pessoas fiéis e assíduas, nove, com certeza, não saberiam explicar coisa alguma dos princípios básicos da vida cristã, da redenção, da ação do Espírito Santo, da justificação, do novo nascimento, da santificação interior ou exterior. E como o cristianismo poderia trazer algum bem, alguma transformação, para pessoas neste estado de ignorância?
Vamos trazer a questão ainda mais próxima. O cristianismo bíblico não é pregado e bem conhecido entre o povo comumente conhecido como metodista? Observadores imparciais admitem que é. E não se pratica entre eles, não só a doutrina, mas a disciplina também, em todas as suas ramificações essenciais, sendo exercitada regular e constantemente? Por que, então, estes não são totalmente cristãos, já que tanto têm doutrina como disciplina cristã? Por que a saúde espiritual do povo chamado metodista não foi recuperada? Por que não temos todos nós “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”? Por que não aprendemos dele nossa primeira lição, tornando-nos mansos e humildes de coração? Por que não dizemos junto com ele, em todas as circunstâncias da vida: “Não minha vontade, mas a tua; não vim para fazer a minha vontade e, sim, a vontade daquele que me enviou”? Por que não fomos “crucificados para o mundo e o mundo para nós” - mortos para os “desejos impuros da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida”? Por que todos nós não vivemos a vida que está “escondida com Cristo em Deus”?
Para dar exemplo em apenas uma área: quem atende a estas palavras solenes: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra”? Das três regras que se estabelecem a este respeito, você pode encontrar muitos que observam a primeira: “Ganhem o quanto puderem”. Ainda encontrará alguns poucos que observam a segunda: “Economizem o quanto puderem”. Mas quantos poderá achar que praticam a terceira: “Dêem o quanto puderem”? Será que entre cinqüenta mil metodistas haverá quinhentos que o façam? E, no entanto, nada pode ser mais claro do que a conclusão de que todo aquele que guardar as primeiras duas regras sem a terceira será ainda duas vezes mais filho do inferno do que antes!
Ó que Deus me capacitasse mais uma vez, antes que eu seja levado para nunca mais ser visto, a levantar minha voz como trombeta e falar com aqueles que ganham e economizam tudo que podem, mas não contribuem tudo que podem! Vocês são as pessoas, talvez as principais, que continuamente entristecem o Espírito Santo de Deus e, em grande medida, impedem sua influência graciosa de descer sobre nossas assembléias. Muitos dos seus irmãos, amados de Deus, não têm alimento, não têm vestimentas, não têm lugar para inclinar suas cabeças. E por que são assim angustiadas? Por que vocês estão, ímpia, injusta e cruelmente retendo deles aquilo que o Mestre, tanto seu quanto deles, colocou em suas mãos com o propósito expresso de suprir as necessidades deles! (…)
Naquilo que está gastando, Deus o recomenda? Ele o louva por aquilo que fez? Ele não lhe confiou os bens dele (e não os seus) para este fim? E agora lhe dirá: “Muito bem, servo de Deus”? Você sabe muito bem que não. Aquela despesa inútil não tem aprovação, nem da parte de Deus, nem da sua consciência.
Mas você diz que tem condições de comprar! Que vergonha deve sentir por ter pronunciado bobagem tão desprezível com sua boca! Nunca mais deve admitir tamanha tolice, absurdo tão palpável! Um administrador tem condições de ser um fraudador descarado? De desperdiçar os bens do seu Senhor? Algum servo tem condições de fazer compromissos com o dinheiro do seu Mestre, além daquilo que este lhe ordenou? (…)
Mas, para voltar à nossa pergunta inicial. Por que o cristianismo fez tão pouco bem, mesmo entre nós? (…)
Claramente, porque nos esquecemos, ou pelo menos não atendemos devidamente, às solenes palavras do nosso Senhor: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz, dia a dia, e siga-me”. Um homem de Deus comentou, já há alguns anos: “Nunca antes houve um povo na igreja cristã que tivesse tanto poder de Deus no meio deles e, ao mesmo tempo, tão pouca abnegação”. De fato, a obra de Deus realmente vai avançando de forma surpreendente, apesar desse defeito capital; entretanto, não será na intensidade que teria de outra forma, nem a Palavra de Deus terá todo seu efeito, a não ser que os ouvintes “neguem-se a si mesmos e tomem suas cruzes diariamente”. (…)
Quanto mais observo e considero estas coisas, mais claro está: …os metodistas ficam mais e mais indulgentes para consigo mesmos, porque estão ficando mais ricos. Embora ainda haja muitos em miséria deplorável…, tantos e tantos outros, no espaço de vinte, trinta ou quarenta anos, ficaram vinte, trinta, até cem vezes mais ricos do que eram quando primeiro ingressaram na sociedade [metodista]. E é uma observação que admite poucas exceções: nove entre dez destas pessoas diminuíram na graça na mesma proporção em que aumentaram suas riquezas. De fato, de acordo com a tendência natural das riquezas, não poderíamos esperar outra coisa. Mas que fato extraordinário este! Como podemos entendê-lo? Não parece (embora não possa ser assim) que o cristianismo, o verdadeiro cristianismo bíblico, tem uma tendência, com o passar do tempo, de minar e destruir a si mesmo? Pois em todo lugar onde o verdadeiro cristianismo chega, produz diligência e frugalidade, que, no curso natural das coisas, acaba gerando riquezas! E riquezas têm o efeito de gerar soberba, amor ao mundo, e toda atitude que é destrutiva ao próprio cristianismo. Agora, se não houver meio de evitar isso, o cristianismo seria incoerente consigo mesmo e, conseqüentemente, não poderia subsistir…
Mas não há como evitar isso? (…) Admitindo que diligência e frugalidade produzem riquezas, não há um meio de impedir as riquezas de destruir a religião de quem passa a possuí-las? Só vejo um caminho possível; que descubra outro quem puder. Você está fazendo tudo para ganhar o quanto puder e economizar o quanto puder? Então, como resultado natural, você está no caminho de enriquecer-se. Porém, se tiver algum desejo de escapar à condenação do inferno, dê o quanto puder; de outra forma, não tenho mais esperança para sua salvação do que a de Judas Iscariotes.
Do sermão 116, Causas da Ineficácia do Cristianismo, Dublin, 2 de julho de 1789.

Fonte: Revista Impacto - Vozes Proféticas do Passado.
http://www.icrvb.com

segunda-feira, 29 de março de 2010

Decepções, como vencer?



Decepções, como vencer?

João 11.32 “Tendo, pois, Maria chegado onde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe : Senhor, se tu estivesse aqui, meu irmão não teria morrido.”
Quem nunca teve uma decepção? Acredito que você, que está lendo este Bate Papo do Céu lembrou de algumas decepções, com os melhores amigos, parentes, irmãos em Cristo e com outras pessoas. Mas o que é decepção? Decepção é desilusão, engano. Quando você é enganado ou desiludido por qualquer situação que você não esperava, o desespero a tristeza bate no seu coração. A pergunta que vem em primeiro lugar em nossa mente é:
- Como pode acontecer isto comigo?
- Como aquela pessoa pode ter a coragem de tomar esta atitude?
A vida é cheia de decepções. No casamento, na vida profissional, na amizade de muitos anos, naqueles que consideramos irmãos para qualquer situação, em todas as pessoas e nas melhores famílias a decepção pode pregar um susto. No entanto, no mundo em que vivemos, as pessoas para esquecerem as suas decepções partem para outras atitudes que de vez ajudar, trazem outros problemas. Alguém pode ir para a bebida por causa do casamento desfeito, que por muitas das vezes, se você for encontrar o que ocasionou a separação, encontraremos problemas fúteis e que poderiam ser resolvidos com facilidade.
O que não dizer de outros decepcionados com a vida são levados as drogas, para o vício, para as baladas da noite e por que não dizer no suicido! Os consultórios de análise de comportamentos estão cheios de pessoas desorientadas por uma decepção, os divãs estão sendo usados com mais freqüência, os livros de auto-ajuda estão sumindo das prateleiras e estão sendo lidos por pessoas que perderam os seus sonhos, os seus palácios desmoronou, por pessoas frustradas e enganadas pelos seus ideais.

SERÁ QUE ENCONTRAMOS PESSOAS DECEPCIONADAS NA BÍBLIA?
No livro de Marcos encontramos um pai decepcionado porque os discípulos não puderam resolver o seu problema. Marcos 9v. 17-18 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. No livro de João encontramos um homem que estava enfermo há 38 anos e a única maneira que ele encontrava era mergulhar em um poço chamado Betesda quando o anjo movimentava a água, mas ele ra paralítico e não tinha ninguém que poderia ajuda-lo. João 5 v.2-7
Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressacados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Dois tipos de decepção que com certeza muitos estão tendo por ai. Eu não sei o que você está passando, qual decepção você tem experimentado, mas estas duas histórias começaram desta forma, com as decepções, mas elas terminam como a sua história pode terminar também! Existe uma maneira de vencer as decepções!

VENCENDO AS DECEPÇÕES
Você pode vencer as decepções da vida . O primeiro caso terminou assim: Marcos 9v. 17-27 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-lo. E trouxera-lo; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.
E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele. E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou. Em primeiro lugar eu gostaria de dizer que se você está decepcionado com qualquer situação, procure ir a alguém que pode resolver o seu problema e curar esta ferida que foi feita na sua alma. Não confie em homens! Não confie na força do poder humano! Só Jesus pode passar um balsamo nesta situação em que você vive.
Jesus sempre terá uma palavra de conforto, carinho e de encorajamento para você: O primeiro passo para vencer as decepções é ir a Jesus. Pois ele é o caminho para Deus, o intermediário entre Deus e os homens, Ele é a verdade que você precisa e a Vida, uma vida abundante e não angustiada. E a primeira palavra que Jesus deu a este homem foi: E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. Você crê que Jesus pode resolver os seus problemas e curar a ferida da decepção? Se você crer, você verá o que Deus pode fazer por você! Crer é ter fé! Porque eu preciso ter fé? Hebreus 11v. 6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Não podemos agradar a Deus sem a Fé. Deus toma as atitudes necessárias quando acreditamos no seu agir, no seu trabalhar. Se você não tem fé ou está em uma situação que até a Fé tem sido difícil em sua vida, faça como o pai deste menino! Peça a Deus para ajudar em sua incredulidade! “Logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade”. Quem sabe as lágrimas estão deixando os seus olhos espirituais embaçados e por isso a fé não está brotando no seu coração, pois se você está com os olhos da alma embaçados, você não vai conseguir ler a palavra de Deus. Quem sabe as decepções da vida deixaram os seus ouvidos espirituais tampados e você não consegue ouvir a voz de Deus!
A única maneira de acrescentar a nossa fé ou buscar mais fé é lendo ou ouvindo a Palavra de Deus! Romanos 10v. 17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. E se você faz tempo que não ouve a palavra de Deus, eu quero colocar aqui o que ela diz para você neste momento:Você não foi o único que se decepcionou com os amigos mais chegados , Jô também passou por isso . Os homens podem desampara você, Jô passou por isso, veja o seu desabafo No cap. 19 v.13-19. Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem, como estranhos se apartaram de mim. Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim. Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um estranho, e vim a ser um estrangeiro aos seus olhos. Chamei a meu criado, e ele não me respondeu; cheguei a suplicar-lhe com a minha própria boca.
O meu hálito se fez estranho à minha mulher; tanto que supliquei o interesse dos filhos do meu corpo. Até os pequeninos me desprezam, e, levantando-me eu, falam contra mim. Todos os homens da minha confidência me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim. Se os teus parentes te desampararam, o Senhor não desampara você em nenhum momento! Salmos 9 v. 9-10 O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam. Salmos 27.10. Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá.
Quer maior decepção que um amigo mais chegado ou um parente deixar você na hora mais difícil da sua vida ! Mesmo que isto aconteça, Deus não irá te desamparar. Deus ainda tem palavras de animo para sua vida! II Corintios 4v. 8-9. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Você pode estar em tribulação, mas esta tribulação não vai angustiar o seu coração por muito tempo, porque o seu choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã! Você pode estar perplexo (a), mas você não vai ficar desanimado, pois o Senhor te sustenta com sal mão forte1 Você pode estar sendo perseguido, mas você não está desamparado, pois o Senhor está com você e irá pelejar por sua causa ! Você pode estar abatido (a), mas não destruído (a), porque Somos mais vitoriosos no nome de Jesus Cristo .
Situações de decepção podem chegar em nosso dia a dia , mas o Amor de Cristo chegou antes que você fosse formado (a) no ventre de sua mãe! O segundo caso, Jesus faz uma pergunta para o paralítico, pois Jesus sabia muito bem o que aquele homem queria, mas Ele gostaria de ouvir da sua boca. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. É interessante que o homem ainda não tinha entendido a pergunta, pois Jesus tinha perguntado se ele queria ser curado! Porque Jesus perguntou para um paralítico se ele queria ser curado? Você pode estar pensando : Mas é obvio que ele queria! Deus espera esta atitude de você também!
Quem sabe você está angustiado por algum problema, mas quando é para decidir, você decide que Deus resolva outros em primeiro lugar ! Podemos dizer que Jesus sabia que o homem também não tinha entendido que ele seria curado pelas mãos do mestre, e por isso, frisou bem aquela situação para que depois que ele fosse curado, pudesse entender que foi Jesus que o curou! Como esta situação acabou? Vamos lembrar : João 5 E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. Jesus quer que você saiba que Ele pode fazer algo por você, mas diga a ele o que você quer que Ele faça!

Se for possível, tome algumas decisões neste momento :
1- Fale com Deus em nome de Jesus .
2- Conte o seu problema ou decepção como você contaria a um amigo ou amiga. Abra o seu coração .
3- Diga o que você gostaria de que fosse feito, mas peça que a decisão sempre esteja debaixo da vontade do PAI.
4- Tenha fé que Deus vai cuidar dos seus problemas e decepções
5- Depois descanse no Senhor. Jesus te ama e não vai de desamparar ! Lembre de seu amigo mais chegado que um irmão. Deus te abençoe.

domingo, 21 de março de 2010

Origem da Bíblia


Origem da Bíblia


OS ORIGINAIS
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico.
O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.

O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO
Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.
Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

O NOVO TESTAMENTO EM GREGO
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.
O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

OUTROS MANUSCRITOS
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.

HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

A PRIMEIRA TRADUÇÃO
Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico. Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

OUTRAS TRADUÇÕES
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como “Vulgata”, ou seja, escrita na língua de pessoas comuns (”vulgus”). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.

AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês. Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais “novos”, ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.

ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XXI - www.vivos.com.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dez motivos para ser dizimista



Dez motivos para ser dizimista

Todo Cristão verdadeiro entrega fielmente os seus Dízimos ao Senhor por 10 motivos...

1 – Porque reconhece que tudo o que tem veio de Deus:
“... a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles” (Daniel 4:17b).

2 - Porque sabe que a Terra é do Senhor:
“Do SENHOR é a Terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam (Salmo 24:1). Minha é a prata e meu é o ouro” (Ageu 2:8).

3 - Porque sabe que o Dízimo é do Senhor:
“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor” (Levítico 27:31 a).

4 - Porque reconhece que o Dízimo é de uso exclusivo de Deus:
“... o Dízimo será Santo ao Senhor” (Levítico 27:32b).

5 - Porque sabe que o Dízimo é o sustento da Casas de Deus:
“Trazei todos os Dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha Casa...” (Malaquias 3:10a).

6 - Porque Deus prometeu abençoar ricamente os Dizimistas:
“... e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3:10b).

7 - Porque só Deus pode repreender o devorador:
“E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra, e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”(Ml 3:11).

8 - Porque não quer roubar a Deus:
“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml 3:8).

9 - Porque não quer ser amaldiçoado por Deus:
“Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a Mim, vós, toda a nação” (Ml 3:9).

10 - Porque o Senhor Jesus nos mandou ir além do Dízimo:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mateus 23:23).

OS MEUS DÍZIMOS DEMONSTRAM:

A minha gratidão, porque eu jamais poderia comprar a minha salvação (Efésios 2:8-9);

Que o Reino de Deus e a Sua justiça estão em primeiro lugar na minha vida (Mateus 6:33);

Que, para mim, semear valores espirituais é mais importantes que os valores materiais (Gálatas 6:8);

Que eu confio em Deus para suprir todas as minhas necessidades e não nas minhas próprias forças (Filipenses 4:19);

Que, para mim, os tesouros no Céu valem mais que os tesouros da Terra (Mateus 6:19-21).