Romanos 1:16
16 – Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;
A Mensagem: Que há poder em Cristo para salvar ao ouvinte de todos os seus pecados.
Introdução
Poder é uma coisa conhecida e apreciada entre os homens. Pelo poder que tem no seu corpo e na alma o homem se guarda dos males materiais e morais que o ameaçam.
Nem sempre tem em si o poder suficiente para se guardar de todos os males, mas, às vezes, pode contar com a proteção dos seus semelhantes. Nós, todos, precisamos de algum poder fora de nós mesmos para nos guardar do pecado, e esse poder encontraremos somente em Deus.
O pecado é um poder para o mal que ameaça a vida espiritual de cada um, e se não acharmos outro poder maior para o vencer, seremos derrotados.
O Evangelho de Cristo é o poder que precisamos, mas, porventura, sentimos a nossa necessidade?
a) Pode ser que, acusados por uma consciência atribulada, tenhamos experimentado diversas maneiras de nos corrigir: boas resoluções, esforços, promessas, etc. Porventura elas têm dado o resultado desejado?
b) Porventura cada um quer provar o poder de Cristo em santificar a sua vida?
c) Temos alguma experiência própria da verdade que «Cristo salva»? Se não, qual é o empecilho? Ele não quer? Ele não pode? Ou será que não temos realmente contado com Ele?
1 – QUE É O EVANGELHO DE CRISTO?
a) Não é uma «nova lei»; não é qualquer coisa que nós tenhamos que fazer; não é qualquer coisa que os homens tenham inventado.
b) E o Evangelho de Cristo, falando-nos dele como Mensageiro e manifestação do amor de Deus; falando do sangue dele como a suficiente expiação do pecado, da Sua presente graça como o grande poder para a salvação em vidas humanas. O único poder.
2 – POR QUE É PODER PARA A SALVAÇÃO?
a) Porque faz seu apelo ao nosso amor, revelando que Deus nos ama, apesar de sermos indignos disso.
b) Porque nos apresenta um ideal perfeito, que a nossa consciência aprova e que o nosso entendimento renovado deseja imitar.
c) Porque nos ocupa constantemente com o bem, e com tudo que é santo e puro.
d) Porque nos traz novidade de vida no poder do Espírito Santo.
e) Porque nos fala de um futuro galardão, do qual o nosso atual gozo espiritual é o penhor.
3 – COMO SE OBTÊM AS SUAS BÊNÇÃOS?
Elas não são o prêmio de qualquer bondade natural nossa, nem dos esforços nossos. Elas são obtidas pela fé. Mas, que significa a fé? Ela importa:
a) Uma compreensão e apreciação daquilo que o Evangelho revela de Cristo.
b) Uma confiança no valor do Seu sangue como a base de nosso perdão.
c) Andar perto dele cada hora do dia. Cristo nunca oferece salvar a ninguém ao longe, nem dar-lhe meia-salvação. Porventura o ouvinte realmente deseja a salvação de Deus?
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Porque eu devo ser um dizimista?
O dízimo é um tema polêmico. Alguns crentes sinceros questionam sua prática. Outros não estão convencidos de que o Novo Testamento trate dessa matéria com clareza. Há aqueles que preferem dar ocasionalmente uma oferta, buscando com isso substituir a prática do dízimo.
Alguns outros, seja por amor ao dinheiro ou dificuldades financeiras não conseguem entregar as primícias da sua renda para Deus. Há ainda aqueles que se dizem dizimistas, mas não são regulares na devolução. Ainda outros se sentem no direito de administrar o próprio dízimo, entregando-o aonde bem entendem. E finalmente, há aqueles que entregam parte do dízimo como se estivessem entregando-o integralmente. O que a Palavra de Deus tem a nos ensinar sobre esse
tão importante assunto?
Em primeiro lugar, o ensino sobre o dízimo está presente em toda a Escritura. O dízimo está presente antes da Lei, na Lei, nos livros Históricos, nos livros Poéticos, nos livros Proféticos, bem como nos Evangelhos e também nas Cartas gerais. A prática do dízimo fez parte do sacerdócio levítico, do sacerdócio de elquisedeque e também do sacerdócio de Cristo, pois é ele quem recebe os dízimos (Hb 7.8). Nós podemos até discordar da prática do dízimo, mas não podemos negar que seu ensino seja claro em toda a Bíblia.
Em segundo lugar, a retenção do dízimo é um sinal de decadência espiritual. Estude atentamente a Escritura e você verá que sempre que o povo de Deus estava vivendo um tempo de esfriamento espiritual, a primeira coisa que ele deixava de fazer era entregar o dízimo com fidelidade. Por outro lado, sempre que o povo se voltava para Deus em arrependimento, a prática do dízimo era restabelecida. O dízimo era uma espécie de termômetro espiritual do povo de Deus.
Em terceiro lugar, a devolução do dízimo é um ato de obediência a Deus. Os
mandamentos de Deus nos são dados para serem cumpridos. Deus nunca nos dá uma ordem sem nos dar poder para cumpri-la. Há alegria e recompensa na obediência, muito embora, nossa motivação em devolver os dízimos não é alcançar os favores de Deus, mas glorificá-lo. Quando um servo de Deus o honra com as primícias de toda a sua renda, Deus promete encher os seus celeiros e fartar de vinho os seus lagares. Quando um servo de Deus traz todos os dízimos à Casa do Tesouro Deus promete repreender o devorador e abrir as janelas do céu.
Em quarto lugar, a devolução do dízimo é um passo de fé. Antes de Deus ordenar o seu povo a trazer o dízimo, ordenou-o a trazer o coração (Ml 3.6-10). Os fariseus traziam o dízimo, mas não o coração, e Jesus os chamou de hipócritas (Mt 23.23). Quando o coração se volta para Deus, o bolso também se abre. Deus nos mandou fazer prova dele. Nossa confiança precisa estar no provedor mais do que na provisão. O dizimista sabe que noventa por cento com a bênção de Deus vale mais do que cem por cento sob sua maldição.
Em quinto lugar, o dízimo é o recurso de Deus para o sustento da sua obra. O dízimo não é nosso, é de Deus. Ele é santo ao Senhor. O dízimo não é da igreja, é o Senhor Jesus quem o recebe (Hb 7.8). O dízimo é primícia e não sobra.
É dívida e não oferta. É ordem divina e não opção nossa. Reter o dízimo é desamparar a Casa de Deus. Porém, trazer todos os dízimos à Casa do Tesouro é ser cooperador com Deus no sustento da sua obra, na expansão do seu Reino e na proclamação do evangelho até aos confins da terra. Conclamo você a examinar seu coração e a acertar essa área vital da sua vida com Deus.
Não adie mais essa atitude de ser um dizimista fiel e honrar o Senhor com as primícias de toda a sua renda.